A quarta edição do Congresso Nacional da AME vai discutir a “Medicina e Espiritualidade na obra de Chico Xavier – Emamnuel”, em homenagem ao primeiro ano da morte do líder do espiritismo no Brasil – Francisco Cândido Xavier, que psicografou 420 livros.
Desde o século XIX, o Espiritismo - como uma das “minorias criativas”- revelou uma realidade mais ampla, demonstrando a existência de dimensões inexploradas da vida espiritual que hoje é adotada por milhões de brasileiros.
A partir da década de 70, observamos o resgate da Medicina Espiritual, em algumas instituições isoladas. A visão espírita de saúde é holística: “saúde é a perfeita harmonia da alma”; constitui, portanto, uma aquisição lenta e gradativa do Ser, à medida que progride em conhecimento e amor, com o concurso das experiências hauridas nas vidas sucessivas.
Dra. Marlene Nobre, presidente da AME, explica: “a Medicina da Alma começou a esboçar-se nos anos 50, ganhou espaço nos 70 e firmou-se nos 90. Com este evento, os participantes das Associações Médico-Espíritas buscam não apenas expor os fundamentos da medicina espírita, como também, ouvir e trocar experiências com os que defendem a realidade transcendental, independente da religião que professem. Por isso mesmo, participam do Congresso aqueles que crêem nos muitos que lutam pelos mesmos ideais, libertos de preconceitos, preocupados tão-somente em estreitar os laços abençoados da fé e da razão, que os mantêm vinculados ao mesmo Deus de Amor e Misericórdia”.
A abertura do IV Congresso Nacional Médico-Espírita será feita pelo médium considerado o sucessor de Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, com a palestra aberta e gratuita sobre “Jesus, o médico das almas”.
A medicina humana será muito diferente no futuro. Com o Projeto Genoma Humano, que mapeou quase 30 mil genes, os médicos-cientistas entendem que um gene opera “escolhas”, formas alternativas de editar a informação, podendo comparar a mente (espírito) com o software desse computador sofisticadíssimo que é a célula.
“Nesse momento em que a Ciência progride vertiginosamente no planeta, em que vemos diminuir os sofrimentos do corpo, constatamos, por outro lado, a multiplicação das doenças da alma, os assassinatos cometidos nas guerras apresentam requintes de perversidade muito além dos que foram conhecidos em épocas anteriores; os homicídios, os suicídios, as tragédias conjugais, os sentimentos desgovernados, a inquietação sexual, as moléstias desconhecidas, a loucura, invadem os lares humanos. O homem não está preparado para lidar com o conforto físico, porque não sabe agir efetivamente no campo do Espírito”, explica Dra Marlene Nobre, presidente da AME.
Para a comunidade de médicos-espíritas: “O médico do porvir não circunscreverá sua ação profissional ao simples fornecimento de indicações técnicas, dirigindo-se, muito mais, nos trabalhos curativos, às providências espirituais, onde o amor cristão represente o maior papel”.
Há necessidade premente de humanização dos profissionais dessa área. O paciente tem que ser visto como um semelhante a ser respeitado, com a percepção de um perfil diferenciado, marcado por posicionamentos humanísticos.
A humanização da medicina passa por uma real “parceria” e envolvimento entre médico e paciente: ao primeiro cabe discutir e orientar o tratamento, só o segundo pode aceitá-lo e promover a própria cura.
“Estamos começando a conceber a relação entre a ciência e a religião de um modo totalmente diferente da concepção clássica. Afirmo, com todo o vigor, que a religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica”
Albert Einstein.
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