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Arquivo | Turismo

Presidente do Skal intermedia discussão sobre rumos de distribuição eletrônica no Brasil

Veja, na íntegra, discurso do presidente do Skal, Walter Teixeira, durante o debate sobre os rumos de distribuição eletrônica no Brasil, que aconteceu no dia 13 de agosto, no Terraço Itália, em São Paulo, e marcou a adesão de mais nove membros ao clube:

Amigos do SKAL

Eu iniciei minha carreira no turismo na década de 70. Na época eu entrei pela aviação e tive a oportunidade de ser colega de trabalho do Tarcisio, na VASP, e ter bons e influentes amigos no setor de turismo, como Luiz Ambar e o Edmar Bull.

Naquela época fazer uma reserva aérea era bem diferente e mais complicado do que é hoje. As Cias. Aéreas estavam migrando suas FICHAS manuais para sistemas parrudos, complexos e caros.

Nos anos 80 eu entrei para o setor de turismo, trabalhei na Wagonlit e me lembro de grandes profissionais como o Jerzy Dugloz e o Lucio Botaccini, fazendo forfaits para a Europa. As confirmações eram via de regra pelo telex, o que agilizava muito o processo.

No final dos anos 80 chegou a novidade – o fax, parecia uma caixa mágica, que juntava imagem com a telefonia. Durou muito pouco

Ai então, nos anos 90, chegou a internet, e o mundo pode então se conectar com muita facilidade. Hoje, todas as ofertas estão escancaradas na nossa cara. A geração que nasceu nesta época, e que hoje está com 20 anos, amanhã estará madura financeiramente e vai viajar muito.

Esta facilidade toda derrubou tabus e alterou modelos clássicos de distribuição, onde claramente existiam os produtores, os atacadistas, os varejistas e o consumidor final.

O mundo de viagens foi um dos mais afetados pela internet, para o bem e para o mal. Nunca se viajou tanto no mundo todo, mas o papel das agências está cada vez mais em cheque.

O que será que vem por ai? Quais as tendências de distribuição que afetarão a nossa vida no curto, médio e longo prazo?

O SKAL São Paulo reuniu hoje para conversar com vocês estes 3 papas do setor de turismo, que vivenciaram toda esta evolução. Três profissionais de sucesso indiscutível e que estão fazendo as estratégias de sucesso e desenhando as tendências na área de distribuição de viagens.

Nossas regras para o debate de hoje: não ha regras. Hoje é dia de falar claro, perguntar e responder objetivamente para que nossos sócios e convidados possam tirar suas próprias conclusões e aperfeiçoar seus conceitos.

Eu vou moderar esta conversa e também quero fazer algumas perguntas

Para Luiz Ambar, presidente do Sabre:

- Temos acompanhado que o My Sabre Plus, o novo desktop do Sabre para o mercado Brasileiro, está bastante comentado. Isso é um indicativo de sucesso? O produto já está pronto e operando

- Quando se fala da distribuição de viagens, logo vem a mente as reservas aéreas. Porque não temos a grande maioria dos hotéis brasileiros nos GDS´s O custo fica inviável para eles?

- Falando em custos para os fornecedores, é sabido que as grandes agëncias de viagens recebem incentivos financeiros por cada reserva feita. Isto não é um contra-senso, já que se cobra um FEE por reserva do fornecedor? não seria melhor abaixar o preço para se ter uma cobertura maior, ao invés de remunerar o intermediário?

Para o Tarcísio Gargioni, vice presidente da Gol:

- Fala-se muito da decisão da GOL passar a distribuir seus vôos pelo GDS, especialmente pelo Sabre. Esta decisão já esta tomada? Se sim, o que fez com que a Gol decidisse por este modelo e será com todos os GDS?

- O mercado estima que cerca de 80%das reservas aéreas são feitas pelas Agencias de Viagens, e a Gol oferece redução de tarifa para o passageiro que fizer sua reserva diretamente no site Gol. Esta estratégia não é um tiro no pé?

- A maior Cia. Aérea brasileira esta mudando seu provedor do portal de reservas. Quais os impactos dessa mudança para o mercado e para a GOL ?

Para o Edmar Bull, presidente da Abav-Sp, da Copastur e da Rapi10:

- A Copastur tem investido bastante em seu site B2C, de nome Rapi10. Os comentários são que a ferramenta tem tido grande sucesso, com o numero de visitas e de transações aumentando rapidamente.

- É muito caro e difícil fazer a marca neste momento, quando ainda são poucos players nas chamadas On Line Travel Agencies? Qual a defesa de uma empresa do porte do Rapi10 contra a entrada no mercado Brasileiro das maiores agencias online do mundo, como o Expedia ou Travelocity?

- Agora uma pergunta para o Edmar como presidente da ABAV – As tendências mundiais, como o fim da comissão, o alto custo tecnológico para acompanhar os saltos na distribuição eletrônica, as ferramentas de Self Booking Tools, parecem estar conspirando contra a classe dos Agentes de Viagens. Como um pequeno agente de viagens, que não tem recursos disponíveis, vai conseguir sobreviver?


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